Observatório da Imprensa: “Pirataria e inclusão digital, uma relação sórdida”
“Uma funcionária da Agência Brasil faz uma crítica ao modo como o software livre está sendo implantado em órgãos do governo. Trecho:
O governo, por exemplo, com sua bandeira pelo software livre, é um cliente gordo da Microsoft (pirata ou pago). Não se implementa software livre com política; é com treinamento que isso deve ser feito. Na Agência Brasil, por exemplo, a coisa foi imposta, tipo outorgada por D. Pedro. Todo mundo devia usar Linux. E muitos o odiavam porque não entendiam o que é nem como funciona. A coisa política foi bem passada, mas daí nem todo mundo concordava. (…)
E o mesmo vai se dando com esse programa do governo para “combater a pirataria”. O povo compra o PC com Linux, apaga e instala o Windows. Os próprios vendedores falam, no ato da compra: “Depois você instala o Windows em qualquer lugar por 20 reais…” E o cidadão compra mais barato sua plataforma de piratar… ops! Inclusão digital. Mas… e o Nero, o Flash, o Photoshop, o Illustrator e tantos outros que geram desenvolvimento e promovem a inclusão digital?
Não seria mais inteligente financiar o desenvolvimento de softwares brasileiros para isso? Treinamento também iria bem. A culpa não é de quem pirateia, é de quem compra esse tipo de política inútil, bem disfarçada por discursos (falei da política, e não do software).(…)
”
Enviado por marcon (elmarconΘig·com·br) - referência (observatorio.ultimosegundo.ig.com.br).
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