Polícia francesa adota Linux e economiza R$ 150 milhões

FONTE: http://www.geek.com.br/

Postado por Das Übergeek - em 13/03/2009 14:16
Blog: Notícias

Organização pretende ter Linux em todas as suas 90.000 máquinas até 2015

Por Stella Dauer

Após a adoção do sistema operacional Ubuntu Linux pela polícia francesa, um estudo mostrou que a economia da organização foi de 50 milhões de euros, aproximadamente 150 milhões de reais, em apenas cinco anos.

Em 2005, a polícia francesa substituiu todas as suas versões do Microsoft Office pelo OpenOffice.org. Gradualmente, foram adotando outros softwares de código aberto, como Firefox e Thunderbird. Quando em 2006 deu-se o lançamento do Windows Vista, a organização decidiu que seria mais fácil migrar para o Ubuntu do que para o novo sistema da Microsoft.



“Passar do Microsoft XP para o Vista não nos traria muitas vantagens, e a Microsoft nos disse que parra isso talvez necessário treinamento de usuários”, disse o Tenente-Coronel Xavier Guimard. “Passar do XP para o Ubuntu, entretanto, mostrou-se muito fácil. As duas maiores diferenças foram os ícones e os jogos. Jogos não são nossa prioridade”, declarou.

Atualmente a Gendarmerie Nationale, polícia nacional francesa, possui 5.000 postos de trabalho com o sistema operacional livre. Graças ao sucesso da migração, a organização pretende levar mais 15.000 máquinas ao Linux até o final do ano, e espera ter todo o seu parque de informática, 90.000 máquinas, migradas para distribuição do Linux até 2015, noticiou o site The Inquirer. Com isso, Grimard espera reduzir seu orçamento anual em até 70%, sem reduzir a capacidade.

Outros departamentos governamentais franceses já aderiram ao Linux. A Assembléia Nacional roda o Ubuntu em 1.000 estações de trabalho, o Ministério da Agricultura utiliza o Mandriva.

Com a crise mundial e a pressão dos governos por corte de custos, o site Ars technica acredita que a adoção de softwares open source pelas organizações é uma saída viável e econômica, e comenta que outros países, como o Reino Unido e o Canadá já tomaram medidas semelhantes.


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