Pirataria e Software Livre
Os preços absurdos cobrados por empresas de softwares são utilizados de justificativa pelos defensores da pirataria. Por outro lado, se cobrar um alto preço pela monopolização do mercado pode ser considerado um roubo ao consumidor, não é eticamente justificável "piratear" seus respectivos produtos.
Como o Software Livre pode vir solucionar esse ciclo entre monopolização, alto preço e pirataria?
O que faz o preço dos softwares chegarem à preços tão altos se deve ao fato de que, as grandes empresas simplesmente dominam mercado, e tal monopólio somado à ignorância dos usuários permitem as corporações explorem ao máximo seus clientes.
O Microsoft Windows, por exemplo, é vendido em uma faixa de preço superior aos 600 reais, como pode ser visto no Shop License, um site que vende licenças de software à "baixo custo". Como um Sistema Operacional com tantos problemas de vulnerabilidades, estabilidade e com um ambiente gráfico primitivo em comparação aos desktops livres pode ser vendido por um preço desdes?
Como conseqüência óbvia, a vasta maioria dos usuários do Windows utilizam uma versão "pirata" do mesmo, além de que o sistema da Microsoft é o mais utilizado no planeta. Logo fica visível a relação entre monopólio e ignorância.
Não obstante, adotando-se um modelo de Software Livre, o sistema computacional pode se desenvolver de forma explicitamente superior ao clássico modelo fechado, no qual usuário pode redistribuir o software como bem desejar, até mesmo gratuitamente.
Além de permitir um sistema que se torne cada vez mais sofisticado e popular entre os usuários, afinal, é explícita a livre distribuição, as companias de software poderão obter lucro oferecendo suporte de alta qualidade, como exigido por outras empresas, principalmente como bancos, indústrias e demais segmentos que necessitam de apoio técnico estável.
No Brasil, por exemplo, onde a maioria dos computadores que estão utilizando de algum sistema Microsoft "pirata", como a tal empresa consegue "ganhar dinheiro"? A resposta é que, além de vender licenças para algumas corporações, o suporte oferecido deve gerar uma renda considerável. Outro exemplo são empresas como Novell ou RedHat.
Um projeto de software conhecido como CentOS recompila todo o código dos repositórios da RedHat, e o distribui gratuitamente. É um verdadeiro "RedHat Sem-Chapéu". Como a tal empresa deve lucrar? Vendendo sua distribuição GNU/Linux RedHat possivelmente não. A resposta é equivalente à anteiror: oferencendo suporte de alta qualidade e estabilidade aos usuários, principalmente os comerciais.
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